Os ninivitas fizeram um jejum de purificação quando Jonas lhes pregou a conversão. […] Está escrito: «Quando Deus viu as suas obras e como se convertiam do seu mau caminho, desistiu do castigo com que os ameaçara e não o executou» (Jn 3,10).
O Evangelho de hoje nos oferece à meditação a belíssima oração do “Pai-Nosso”. Ensinada pelo próprio Deus feito homem, a oração do Senhor contém tudo quanto devemos pedir ao nosso querido Pai, que está nos céus.
A terceira petição dos filhos [na oração do pai-nosso] é: «Seja feita a vossa vontade, assim na Terra como no Céu». Querer que a Terra mereça ser igual ao Céu: não pode haver oração mais elevada.
Todas as vezes em que fazemos um bem aos irmãos necessitados, dando-lhes de comer, de beber, recebendo-os em casa, vestindo-os, cuidando de sua saúde ou até mesmo visitando-os na prisão, saibamos: foi a Cristo que o fizemos.
«Nenhum ímpio é admitido à sua presença» (Job 13,16). Estando dito que, à sua vinda, o Juiz colocará as ovelhas à sua direita e os cabritos à sua esquerda, porque é que se diz agora que o ímpio não entrará na sua presença, quando os ímpios deverão estar, evidentemente, entre os cabritos, e portanto à esquerda do Juiz?
Se fizéssemos uma pesquisa, ou perguntássemos a esmo aos católicos na saída da Missa de domingo: “De que forma você gostaria de morrer?”, a resposta mais frequente seria uma morte rápida e repentina — justamente o pesadelo dos católicos de outrora.
Quando me consumirá Jesus inteiramente no seu amor? Quando serei consumido pelas chamas divinas? Quando poderei unir-me intimamente a Ele para cantar um cântico novo, o cântico da vitória?
